Salário mínimo paulista sobe para R$ 1.804: Veja quem ganha mais e como fica comparado ao nacional (01/07)

A partir desta terça-feira (1º de julho de 2025), entrou em vigor o novo salário mínimo do estado de São Paulo, fixado em R$ 1.804
. O reajuste de 10% em relação ao valor anterior (R$ 1.640)
beneficia trabalhadores de diversas categorias que não possuem piso salarial definido por convenções coletivas ou legislação federal. Este aumento reflete uma política estadual para garantir melhores condições de vida a profissionais essenciais, como domésticos, cuidadores, motoboys e muitas outras ocupações.
Importância do salário mínimo paulista
- Proteção social: O piso estadual assegura remuneração justa para categorias desamparadas por acordos federais ou sindicais, reduzindo desigualdades.
- Impacto econômico: Ao elevar o poder de compra dos trabalhadores, o reajuste estimula o consumo local e fortalece a economia.
- Diferencial regional: O valor paulista
(R$ 1.804)
supera o mínimo nacional (R$ 1.518
em 2025), destacando São Paulo como um estado com políticas trabalhistas mais avançadas.
Quem é beneficiado?
A lei 18.153/2025, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, abrange mais de 50 profissões, incluindo:
- Trabalhadores domésticos e cuidadores de idosos.
- Profissionais de limpeza, conservação e manutenção (como serventes e ascensoristas).
- Setores industriais e comerciais (pedreiros, soldadores, vendedores).
- Serviços de alimentação e hospedagem (garçons, barmen).
- Trabalhadores rurais e de transporte (motoboys, operadores agrícolas).
Comparativo com outros estados
- Rio de Janeiro: Possui seis faixas salariais, variando de
R$ 1.238,11 a R$ 3.158,96
. - Rio Grande do Sul: Divide-se em cinco faixas, com valores entre
R$ 1.789,04 e R$ 2.267,21
. - Paraná: Oferece quatro faixas, de
R$ 1.984,16 a R$ 2.275,36
. - Santa Catarina: Tem quatro níveis, de
R$ 1.730,00 a R$ 1.978,00
.
Contexto e fundamentação legal
O ajuste foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) com base em critérios econômicos e sociais. Estados têm autonomia para definir pisos regionais, desde que não conflitem com o mínimo federal. A medida busca equilibrar as necessidades do mercado de trabalho e o custo de vida, especialmente em regiões metropolitanas com alto índice de inflação.
O novo salário mínimo paulista representa um avanço significativo para milhares de trabalhadores, garantindo maior equidade e dignidade laboral. Além de reforçar o papel de São Paulo como líder em políticas trabalhistas, o reajuste serve como modelo para outros estados, evidenciando a importância de adaptar normas às realidades locais. Para os beneficiários, a mudança significa não apenas aumento imediato de renda, mas também reconhecimento de seu papel na economia.