UFC paga R$ 1,67 Bilhão para encerrar processo antitruste
O UFC (Ultimate Fighting Championship) enfrentou um processo antitruste movido por cerca de 1200 ex-atletas, alegando que a organização estava envolvida em esquemas ilícitos para manter sua soberania no mercado dos lutadores de elite. Esse processo, que seria julgado em abril, foi encerrado com um acordo no valor de 335 milhões de dólares (R$ 1,67 bilhão)
entre o UFC e os demandantes, evitando assim o julgamento.
Importância do Acordo
O acordo foi significativo para o UFC, pois inicialmente as ações poderiam resultar em danos de até 1,6 bilhões de dólares (R$ 8 bilhões)
, destacando a relevância de resolver o caso fora dos tribunais.
Reivindicações dos Ex-Atletas
Os ex-lutadores, incluindo Cung Le, Kyle Kingsbury, Kajan Johnson e Brandon Vera, alegaram que o UFC mantinha os atletas "presos" em contratos longos, limitando a concorrência no mercado e prejudicando os salários e direitos dos lutadores.
Mudanças Exigidas
Além do acordo financeiro, os ex-atletas também buscavam mudanças estruturais nos contratos do UFC para garantir maior liberdade e benefícios para os lutadores.
O acordo entre o UFC e os ex-atletas foi uma decisão estratégica para evitar custos potencialmente maiores e resolver as questões fora dos tribunais. Esse desfecho demonstra a importância da regulamentação e transparência nas práticas contratuais e de mercado dentro do mundo das lutas de elite.