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quarta-feira, 21 de agosto de 2024 às 15:45 GMT+0

Flexibilidade corporal e Longevidade: Descubra como a elasticidade do corpo pode prever a expectativa de vida

Um estudo recente publicado no Scandinavian Journal of Medicine & Science in Sports revela uma ligação significativa entre a flexibilidade do corpo e a longevidade. Conduzido no Brasil, com a participação de mais de 3.000 homens e mulheres entre 46 e 65 anos, o estudo sugere que a falta de flexibilidade pode estar associada a um risco maior de morte precoce.

Importância da Flexibilidade

  • Flexibilidade como Indicador de Saúde: A capacidade de movimentar o corpo com facilidade, envolvendo articulações, tendões e músculos, pode indicar um envelhecimento mais saudável. Participantes com baixa flexibilidade apresentaram um risco 1,87 a 4,78 vezes maior de morte em comparação com aqueles com maior amplitude de movimento.
  • Impacto na Mobilidade e Autonomia: A flexibilidade está diretamente relacionada à capacidade de realizar atividades diárias com segurança. Indivíduos menos flexíveis tendem a ter menos mobilidade, aumentando o risco de quedas e a perda de independência, o que pode acelerar o declínio físico e, consequentemente, diminuir a expectativa de vida.

Avaliação da Flexibilidade

  • Método Flexitest: O estudo utilizou o Flexitest, um método que avalia 20 movimentos em sete articulações diferentes (tornozelo, joelho, quadril, tronco, punho, cotovelo e ombro). Os movimentos são classificados de 0 a 4, resultando em um índice global de flexibilidade que é comparado com padrões de idade.
  • Significado dos Resultados: Notas mais baixas indicam uma mobilidade limitada, o que pode estar associado a um envelhecimento menos saudável.

Relação com a Longevidade

  • Correlação Observada: Embora o estudo mostre uma associação entre flexibilidade e longevidade, não estabelece uma relação de causa e efeito direta. Especula-se que a inatividade física associada à falta de flexibilidade contribui para o aumento do risco de mortalidade.
  • Outros Fatores: Especialistas apontam que a flexibilidade pode estar correlacionada com outros aspectos da saúde física, como a atividade aeróbica e a força muscular, que também impactam a longevidade.

Melhoria da Flexibilidade

  • Treinamento Específico: Exercícios de alongamento podem melhorar a flexibilidade e, consequentemente, a capacidade de realizar atividades cotidianas. No entanto, é importante que a prática de exercícios seja adaptada às necessidades individuais, integrando força, aeróbica e flexibilidade de forma equilibrada.

Diretrizes de Atividade Física

  • Recomendações da OMS: A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda 150 minutos de atividade física aeróbica moderada por semana, além de treinos de força muscular pelo menos duas vezes por semana. Interromper períodos prolongados de sedentarismo também é crucial.

A flexibilidade corporal é um indicador importante de saúde e longevidade. Embora não se possa afirmar com certeza que a flexibilidade por si só prolonga a vida, sua relação com a mobilidade, independência e atividade física sugere que manter um bom nível de flexibilidade pode contribuir para um envelhecimento mais saudável e ativo. Adotar práticas regulares de exercícios físicos, incluindo alongamentos, pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida na meia-idade e além.

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