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quinta-feira, 8 de maio de 2025 às 10:22

Nomofobia: Quando o vício em celular vira uma doença – Sinais e como tratar

No mundo atual, a tecnologia digital se tornou indispensável, mas seu uso excessivo pode desencadear dependência patológica, afetando a saúde mental. A professora Anna Lúcia Spear King, fundadora do Instituto Delete (UFRJ), explora esse tema, destacando os riscos e a importância do uso consciente. Este resumo detalha os principais aspectos do artigo, com base em fontes confiáveis, para uma compreensão clara e aprofundada.

O que é dependência digital e como ela funciona?

A dependência digital ativa o sistema de recompensa do cérebro, liberando neurotransmissores como dopamina e serotonina, que geram prazer e bem-estar. Esse mecanismo é semelhante ao de vícios químicos, como álcool e drogas, mesmo sem a ingestão de substâncias. O excesso de estímulos pode prejudicar a atenção, o sono, o equilíbrio emocional e aumentar a ansiedade.

  • Mostra que a dependência digital é um problema neurológico e comportamental.
  • Alerta para os riscos de um uso desregulado, que pode afetar milhões de pessoas.

Como diferenciar uso excessivo de dependência patológica?

Não basta medir o tempo de uso nas redes sociais para diagnosticar dependência. A avaliação deve ser feita por profissionais, considerando fatores como:

1. Características individuais: Baixa autoestima, habilidades sociais limitadas e necessidade de validação podem levar ao vício.

2. Transtornos emocionais pré-existentes: Depressão e ansiedade podem ser agravados pela comparação social nas redes.

  • Destaca a necessidade de diagnóstico especializado, evitando conclusões precipitadas.
  • Mostra que o impacto da tecnologia varia conforme o perfil psicológico de cada pessoa.

Por que os jovens são mais vulneráveis?

Adolescentes enfrentam inseguranças típicas da idade, e as redes sociais amplificam pressões sociais, como bullying e comparações. A necessidade de validação online pode gerar angústia, ansiedade e até comportamentos radicais.

  • Explica a urgência de orientar jovens sobre uso consciente.
  • Mostra como a exposição precoce à tecnologia pode afetar o desenvolvimento neurológico.

O papel da educação digital e dos limites

O uso excessivo muitas vezes resulta da falta de orientação, não necessariamente de dependência. É fundamental:

  1. Estabelecer regras claras para o uso de dispositivos.
  2. Monitorar o acesso de crianças e adolescentes.
  3. Buscar avaliação profissional se houver crises de ansiedade ao restringir o uso.
  • Demonstra que a prevenção começa em casa e na escola.
  • Enfatiza a necessidade de equilíbrio, sem demonizar a tecnologia.

O trabalho do Instituto Delete

Vinculado à UFRJ, o Instituto Delete oferece:

  1. Atendimento multidisciplinar (médico, psicológico, fisioterapêutico).
  2. Pesquisas e metodologias para identificar e tratar a dependência digital.
  3. Foco no uso consciente, não na exclusão tecnológica.
  • Apresenta soluções baseadas em evidências científicas.
  • Mostra que a tecnologia pode ser benéfica quando usada com moderação.

A dependência digital é um desafio global que exige atenção de famílias, educadores e políticas públicas. Seu impacto na saúde mental, especialmente entre jovens, demanda ações preventivas e tratamentos especializados. A educação digital é a chave para aproveitar os benefícios da tecnologia sem cair em seus excessos. Como afirma Anna Lúcia Spear King, não se trata de abolir as ferramentas digitais, mas de usá-las com consciência e equilíbrio.

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