"Fake Monster": Ameaça de bomba no show da Lady Gaga no Rio: Como a polícia desmontou um ataque terrorista e protegeu 2 milhões de pessoas

No sábado, 3 de maio de 2025, um show histórico da cantora Lady Gaga na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reuniu mais de 2 milhões de pessoas. No entanto, o evento foi alvo de uma grave ameaça: um grupo planejava um ataque com explosivos e coquetéis molotov contra o público, especialmente crianças, adolescentes e a comunidade LGBTQIA+. A polícia civil do Rio, em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, agiu rapidamente, resultando na prisão de um homem e na apreensão de um adolescente.
A operação "Fake Monster" e a descoberta do plano
A ação policial, batizada de Operação Fake Monster (em referência ao apelido dos fãs de Lady Gaga, "little monsters"), foi deflagrada após a identificação de um grupo que recrutava jovens para promover ataques terroristas. Os investigados planejavam usar explosivos improvisados e coquetéis molotov, tratando o ataque como um "desafio coletivo" para ganhar notoriedade nas redes sociais.
Prisões e apreensões
- Um homem, considerado líder do grupo, foi preso em flagrante no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma.
- Um adolescente foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenamento de pornografia infantil.
- Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em cidades do Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
- Entre os materiais coletados estavam dispositivos eletrônicos e evidências de crimes como radicalização, discurso de ódio e pedofilia.
Alvos e motivações
O grupo atuava em plataformas digitais, promovendo:
Radicalização de adolescentes.
- Crimes de ódio contra LGBTQIA+.
- Automutilação e conteúdos violentos como forma de "desafio" entre jovens.
- Um dos investigados em Macaé (RJ) ameaçava matar uma criança ao vivo e respondia por terrorismo.
Impacto no show e atuação policial
- Apesar da ameaça, o show ocorreu sem incidentes, graças à ação discreta e precisa da polícia, que evitou o pânico entre o público. O governo do Rio destacou que o evento foi um dos maiores da história da orla carioca, com 2,1 milhões de pessoas presentes.
Relevância e importância do caso
1.
Combate ao terrorismo: A operação evitou um possível ataque em massa, mostrando a eficiência das forças de segurança.
2.
Proteção a minorias: O plano tinha como alvo grupos vulneráveis, reforçando a necessidade de combater discursos de ódio.
3.
Riscos das redes sociais: O caso expõe como plataformas digitais podem ser usadas para recrutamento e radicalização de jovens.
A ameaça de bomba no show da Lady Gaga no Rio revelou um plano violento e organizado, mas também destacou a capacidade de resposta das autoridades. A operação Fake Monster não apenas neutralizou um risco iminente, como também trouxe à tona discussões urgentes sobre segurança, radicalização online e proteção a minorias. O sucesso do show, sem nenhum incidente, demonstra que, com ações coordenadas, é possível garantir a segurança em grandes eventos, mesmo diante de ameaças graves.