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terça-feira, 19 de novembro de 2024 às 19:35 GMT+0
Dança de Trump invade o esporte: Atletas transformam movimento em fenômeno cultural nos EUA
A reeleição de Donald Trump trouxe à tona um fenômeno cultural inesperado no esporte americano: a popularização de sua dança característica, adotada por atletas como forma de celebração em campo e ringue. A dança, marcada por movimentos dos punhos ao lado do corpo, simboliza uma mudança na expressão política no esporte, historicamente vista com resistência.
Contexto e popularidade da dança
- Origem da dança: Introduzida nos comícios de Trump, a dança ganhou visibilidade com sua performance ao som de "YMCA" e outras músicas em eventos de campanha.
- Adesão de atletas: Após a reeleição de Trump, jogadores da NFL, lutadores do UFC e até golfistas começaram a incorporá-la em celebrações.
Momentos marcantes:
NFL, Semana 10
UFC 309
NFL
- Za'Darius Smith, Brock Bowers, Calvin Ridley
- Executaram a dança após jogadas decisivas.
Liga das Nações da CONCACAF
- Christian Pulisic
- Dançou após marcar gol na vitória dos EUA sobre a Jamaica.
Reações e significados
- Mudança cultural: O uso da dança sugere uma maior aceitação da iconografia política no esporte, em contraste com críticas anteriores a manifestações de atletas como Colin Kaepernick.
- Polêmica: Enquanto alguns veem a dança como celebração de unidade, outros apontam a dualidade no tratamento de manifestações políticas no esporte.
- Divisão de opiniões: Comentários como o do colunista Scott Jennings celebram o retorno de Trump, enquanto Jessica Tarlov questiona a aparente hipocrisia ao lidar com posições políticas de atletas.
A dança de Trump transcendeu a política para se tornar um símbolo cultural e esportivo, marcando uma nova era na expressão de atletas americanos. Embora divisiva, sua adoção reflete mudanças nos ventos culturais e políticos, questionando o papel do esporte como espaço de neutralidade.